O Nascimento da Elisa 10.09.2022 (Pais Joana & Sebastian)

Teste gravidez positivo

A noticia da gravidez veio na manhã do dia 1 de Janeiro de 2022, enquanto o Afonso ainda dormia. Nada tipico com este rapaz, mas a adivinhar que a sua mãe precisaria de um tempo sozinha em casa, para confirmar o que achava estranho – um atraso mentrual de 3 dias.

Com a positividade do teste rápido veio uma alegria enorme e espanto como engravidei tão mais rápido comparativamente há 8 anos atrás. Em 2 dias iríamos reencontrar o Sebastian em Bruxelas, para sim aí eu comunicar a novidade. A notícia foi recebida por ambos com muita alegria, mas também com receio de como organizarmo-nos nesta nova aventura pessoal com um novo trabalho, num país e contexto desafiante.

Primeiro trimestre

O primeiro trimestre foi caracterizado por muitos vómitos. Não tinha tido um único vómito ou náusea na gravidez do Afonso. Depois apareceria uma ciatalgia, que resolveu com a prática de Yoga. Apesar de tudo eu sentia-me maravilhosa na minha transformação corporal. Contamos ao Afonso nas férias de Carnaval em Fevereiro 2022 quando viajavamos pelo Oeste dos Camarões, o Afonso tinha escolhido um livro na escola para as suas férias sobre como nascem os bebés! Eu sentia que ele desconfiava de algo. Estavamos no Mosteiro de Koutaba quando lhe lemos o livro e lhe contamos. Deu-nos um grande abraço, fez várias perguntas e pediu para dormir connosco.

Tinhamos o hábito de fazer caminhadas aos domingos de manhã com um grupo de amigos, mas só no final do trimestre consegui retomá-las (os enjoos eram muitos até então).

Segundo e terceiro trimestre

A partilha da notícia com ambas as famílias foi muito bonita, todos ficaram muito felizes. Iniciei um novo trabalho em Abril e sentia-me capaz de o enfrentar, de ir ao terreno, em visitas aos centros de saúde do extremo-norte e sudoeste dos Camarões, apesar de sentir maior fadiga à medida que caminhava para o final do trimestre. Fiz 39 anos neste período e sentia-me muito feliz neste novo papel de novamente Mãe.

(foto seguinte: Mensagem enviada em Março 2022 à família, editada pelo Afonso 😊)

Desde a 1ª ecografia feita por volta das 11 semanas que a médica em Yaoundé apontava ser uma menina! Eu e Sebastian adoramos a ideia, e o mano Afonso no meio dos seus ciúmes normais pareceu também gostar.

Também comecei a sentir muita necessidade de regressar a Portugal e preparar melhor a chegada da nossa bebé. A minha experiência anterior, 8 anos atrás, tinha sido uma cesariana de emergência por falha da indução farmacológica as 38 + 4. Só me recordo das dores do pós parto, da cicatriz, dos efeitos laterais da anestesia, de não ter tido contacto pele a pele, de não ter visto o bebé sair de mim. Só mais tarde percebi que esta foi uma experiência não positiva e com impacto na minha saúde mental. Para esta gravidez e parto eu desejava algo muito diferente, desejava ter uma gravidez descontraída, sem diagnósticos que me colocassem na caixinha das gravidezes de risco, e um parto o menos medicalizado possível, o mais intímo possível e que me permitisse sentir parir um filho e empoderar-me como Mãe, Mulher e Companheira.

Comecei a procurar informações nas redes socias e encontrei a Razão d´Ser. O contacto com a Sónia fez-se em Abril. Desde a primeira consulta eu gostei muito da sua abordagem técnica, segura e ao mesmo tempo descontraída e muito prática.

Fiz um trabalho independente, para além das consultas: devorei livros, vimos filmes como o Orgasmic Birth, páginas de Instagram (vídeos e mais vídeos de parto, nunca acordava ou me deitava sem ver um vídeo de um parto, toda a informação existente sobre experiências positivas de parto, vaginais e não vaginais, mas essencialmente positivas e muito empoderadoras. Procurei e rodeei-me de pessoas que me quisessem contar experiências positivas de gravidezes e partos. Meditei e verbalizei afirmações positivas para a minha gravidez e parto. Desejava muito ter um parto vaginal com o Sebastian perto de mim e se possível na água e o mínimo de intervenções medicalizadas. Não existia um dia em que não pensasse e visualizasse isso acontecer connosco.

O Sebastian não esteve convencido desde o início sobre a opção de um parto domiciliar, pela questão da segurança para a mãe e bebé poder não estar assegurada num parto domiciliar. A água, para além das vantagens em partos menos prolongados, analgesia e menos lacerações do períneo, representa também o meio onde mais gosto de estar, na água, do mar, lagos ou piscina, ou banheira, não importa.

Ao longo das consultas de pré-parto com a Sónia sentia o Sebastian mais informado com as explicações, mais alinhado com este modelo e numa das últimas consultas, já presenciais, o Sebastian concordou que avançassemos. Ele queria apoiar-me no meu desejo, e sentia confiança na Sónia. Para mim este era um ponto fulcral, que esta fosse a decisão de ambos.

O verão em Portugal foi muito bem passado, entre a família e amigos, com o bom tempo, boa comida, muitas idas à praia e à piscina, muito amor próprio, auto-cuidado e descanso, e viagens dentro de Portugal para visitar amigos.

O verão também foi passado sem a companhia do Afonso que passou as suas férias com o seu pai. Tinha saudades dele, como sempre nestes longos períodos longe de mim. Quando regressou desfrutamos os três de uma semana de praia, bicicleta, e visitas a amigos da Guiné-Bissau. Foi muito bom, e passou muito rápido. Quando o Afonso embarcou com o meu Pai e sua companheira para Yaoundé mergulhei outra vez numa tristeza de ter deixado um filho partir para me ocupar da filha ainda a ser parida. Sentia uma ambivalência grande, mas sabia que era o melhor para o Afonso (recomeço das aulas) e para mim também para me preparar tranquilamente para o parto.

Ao mesmo tempo ia a consultas de obstetrícia no hospital de V N Famalicão e desde cedo (39 semanas) começaram a falar-me de ser internada para indução do parto pela cesariana anterior, idade avançada e Síndrome de Sjogren. Em todas as consultas, o CTG da nossa bebé estava bem e eu também, e por isto, assinava o consentimento informado para recusa de internamento.

Nas últimas semanas fiz aromaterapia, acunpuntura, muitas caminhadas, de dia e noite, seguimos as indicações da Sónia até no sexo bom, e qb 😊. Acima de tudo adorava ter o Sebastian perto de mim, e ele estava muito calmo, mesmo quando a nossa bebé parecia não querer nascer em breve e a sua data de viagem de regresso aos Camarões estar para breve. O Sebastian sempre representou para mim um porto calmo, de abrigo, onde conseguia refugiar-me de qualquer tempestade e assim continuava a ser.

O dia anterior ao parto

No dia anterior à vinda da nossa bebé fizemos as escadas do Bom Jesus e comemos comida picante num restaurante Tailandês. Senti a nossa bebé mexer tanto nesse jantar, assim como sentia maior contratilidade uterina quando fazia uma sessão de acunpuntura.

Maternidade

Também neste dia, o Sebastian conversou por vídeo chamada com o Afonso. Ele não gostava do nome Mia que haviamos decidido e principalmente por escolha do Afonso e expliquei ao Sebastian que para mim era importante que ele rapidamente se decidisse com o nome da bebé, e que eu aceitaria qualquer nome desde que o Afonso também concordasse. O nome Elisa, o preferido do Sebastian, foi bem aceite pelo Afonso. A nossa bebé tinha mudado na reta final da sua viagem intra-uterina de nome e chamava-se Elisa! Senti que mais um passo estava dado para que o parto se encaminhasse espontaneamente.

Ainda viviamos no apartamento da minha mãe, que ficava no centro de Famalicão e mais conveniente para as compras e caminhadas, mas não era o local planeado para o parto. Tinhamos planeado ser em Barradas, na casa do meu Pai, que estava vazia pois tinham acompanhado o Afonso para os Camarões e porque se trata de uma casa com um jardim incrívelmente bonito. Aliás, o jardim magnífico, os cães, as memórias de infância faziam aquele lugar, Barradas, só para nós (que maravilha!) o melhor sítio possível para ver a nossa bebé nascer.

Nessa noite o Sebastian pediu para dormirmos juntos (já há uns dias dormíamos em camas separadas pois eu precisava de mais espaço para a minha enorme barriga). Mas eu tinha uma intuição muito forte de que estava para muito breve e disse-lhe que nessa noite tinha de descansar. Era a noite de 9 para 10 de Setembro 2022 e noite de lua cheia. Acreditava nas histórias das parteiras que sempre me disseram que mais partos aconteciam nessas noites e a minha avó confirmava a história. Sentia-me muito alinhada para que o parto estivesse para breve. Sentia que ser médica, ter trabalhado em programas de saúde materna e neonatal faziam-me receber este momento em harmonia completa.

O dia do parto

Às 5h da manhã acordei com uma contração forte, e fui para a casa de banho onde a bolsa das águas rebentou. Nem queria acreditar, senti-me inundada de alegria com as contrações a aparecerem rítmicamente. Abri o estore para ver o nascer do sol, espreitei o Sebastian a dormir profundamente e deixei-o estar. Com cada contração aninhava-me de cócoras e respirava conscientemente de boca aberta e de olhos fechados e aliviava. Pelas 7h20 senti-o a acordar e fui-lhe dizer ´It´s happening!´ E ele sobressaltou de alegria. Às 7:21 enviei uma mensagem à Sónia. Pelas 8h30 falei com a Sónia que me disse que estavamos na fase latente e para eu ir fazer umas compras se precisasse (compras?!)😊 Eu disse-lhe que me sentia muito feliz por estar finalmente a sentir o que seria parir um filho! (Mais tarde, depois do parto, a Sónia contou-me que quando lhe disse ao telefone que estava tão feliz porque estava a sentir contrações pela primeira vez na vida, ela pensou que eu estaria a dizer ´Está bom Sónia, agora vou para o Hospital!´ 😊).

Fomos preparar o pequeno-almoço e as últimas coisas para irmos para casa do meu Pai, onde estava planeado montar a piscina. O Sebastian sugeriu irmos imediatamente, mas eu disse-lhe que não, que tinhamos tempo para tomar um pequeno-almoço e um banho tranquilamente. Que ele devia lembrar-se do filme Orgasmic Birth que a maioria dos partos demoram várias horas, por vezes mais que 1 dia!

No entanto, uma vez na mesa do pequeno-almoço, as contracções continuaram a acelerar e tive de me levantar frequentemente e suportar a dor. Eventualmente, o “pequeno-almoço e banho lento” foram combinados no pequeno-almoço na banheira para aliviar a dor. Entretanto, o Sebastian preparou as coisas para levarmos e trouxe-as para o carro.

As contrações eram tantas e difíceis de aguentar fora da água e por isso o pequeno-almoço foi uma versão express e móvel

Às 10:05 enviei uma mensagem à Sónia a dizer que tinha tido um vómito e que as contrações estavam a cada 10 minutos, respondeu-me logo a dizer que estavamos no bom caminho mas ainda na fase latente. Mas as contrações rapidamente ficaram mais encurtadas e difíceis de aguentar sem vocalizar e pedir veemente ao Sebastian que me massajasse as costas.

Às 10h30, já não conseguia falar grande coisa entre as contrações e esse foi o sinal que fez o Sebastian ligar à Sónia, que me escutou ao telefone e disse ´Vamos preparar a nossa saída para aí´. A nossa saída do apartamento foi rápida, atabalhoada (eu não conseguia pensar que roupa deveria vestir – devia ter já pensado nisso!). A descida no elevador para o carro foi difícil, a paragem na farmácia para comprar mais resguardos foi com vocalizações com as contrações e a paragem para atestar o depósito do carro (que bela ideia deixarmos isso para o momento!) também foi no meio de contrações sucessivas e intensas.

Viagem de carro desde o apartamento da minha mãe até Barradas

Às 11:03, chegamos a Barradas e pensei ter chegado ao lugar perfeito. O sol estava lindo, o céu azul claro, o verde dos campos de árvores de fruta, flores e campos de cultivo encheram-me a alma. Os cães receberam-nos com alegria.

Aqui e enquanto a Sónia não chegava senti um pouco de desespero, comecei a duvidar se iria aguentar as contrações que não me deixavam espaço para recuperar para a próxima. Pedi por duas vezes ao Sebastian para ligar a Sónia, que tranquilamente me explicacava que estaria a caminho e que por isso deveriamos esperar. Tinha perdido a noção do tempo e era importante que o Sebastian me assegurasse que a demora era uma demora normal.

Às 12:30, as duas parteiras Sónia e a Ana chegaram e viram-me no meio de uma contração, a qual prontamente foi alividada pela Sónia. Quando a Sónia colocava as suas mãos no fundo das minhas costas era um alívio incrivel. A Sónia pediu para me tocar, estava com 7 cm de dilatação! 😊 Que alegria! Sabia que a partir dos 5 cm era a fase ativa do parto e não queria acreditar que tinhamos conseguido chegar até aqui.

A Sónia deu indicação para rapidamente se encher a banheira e todos ajudaram com a mangueira e panelas. Desejava que rapidamente me pudesse colocar na banheira. Quando isso aconteceu (às 13h30) foi uma sensação inacreditável, o alívio da água nas minhas contrações era eficaz e tranquilizador, sentia-me muito feliz e calma. Neste novo ambiente senti-me ir para a partolândia: não tinha noção do tempo, não queria saber do que se passava ao meu redor, dormitava no meio das contrações e quando estas apareciam vocalizava com muita força, ora segurando a mão do Sebastian ora os braços e até as pernas da Sónia! Não tinha vergonha, deixei sair de mim a versão mamífera, selvagem, que fazia o que o meu corpo pediam para fazer. Sentia necessidade de apertar com força algo, com a mesma intensidade com que sentia as minhas contrações. Tinha muita sede e pedia para beber água e sumos muito frequentemente. Existia uma parte minha de médica ainda a funcionar: quando colocavam a sonda para monitorizar a frequência cardíaca da nossa bebé e não apanhava sinal eu olhava para a Sónia. Precisava de ouvir as suas respostas àquela ausência de sinal. E sempre, como caracteristico da Sónia, ficava tranquila com a explicação curta e clara que me dava. Aliás, que memórias eternas e bonitas tenho das suas palavras: ´confia Joana, está tudo bem, estás a ter uma evolução excelente, daqui a nada a tua bebé nasce, toca a tua vagina, sente a cabeça da tua bebé, é normal este efeito yo yo de vai e vem da cabeça, está quase, as contrações não pioram para além disto´. Para além das suas palavras era o seu olhar e sorriso que me inundavam de confiança. O Sebastian vinha ver-me e ausentava-se (naquele momento não percebia o que ele estava a fazer, mais tarde percebi pelas fotos que esteve a fazer Yoga! – coisa tão rara, o Sebastian não é yogini. A música que ele colocou convidava a isso, e a muita calma, o que juntamente com o sol, o céu azul, os cães, os pássaros pintavam o cenário perfeito.

Recordo-me de uma das vezes que o Sebastian veio ter comigo e chorou. Não estava a perceber porque fazia isso, estava tão longe dessa dimensão, só pensava no que sentia, do efeito da água, do meu corpo, da contração, na nossa bebé, sentia que aguardava por ela tranquilamente, sem pressa, com respeito por ela e pelo meu corpo, e muita confiança na Sónia.

Tivemos uma visita inesperada da nossa vizinha agricultora que com as vocalizações das contrações veio ver o que se passava 😊 Mais tarde, quando a bebé já estava nos nossos braços veio dizer que tinha ido colocar uma vela para dar sorte ao trabalho de parto.

Senti-me a ficar cansada, até um pouco exausta, sentia a água a ficar um pouco fria, e tinha muita sede. A Sónia disse-me que logo esse cansaço desaparece (e como tinha ela razão!). Rapidamente, a cabeça da bebé estava cá fora (este puxão foi forte) e em segundos senti a nossa bebé a explodir de mim. Eram 15h29. Foi esta a sensação, como se uma explosão de algo saísse do meu corpo, tão rápido, tão natural e tão no meu poder.

Com o Sebastian atrás de mim e a dizer ´Uau´ demos as boas-vindas à nossa Elisa de olhos bem abertos debaixo da água, braços abertos e tranquilamente a vir à tona da água pelas mãos da Sónia diretamente até ao meu peito, onde nós os dois, os seus pais, a recebemos pela primeira vez com muito amor, admiração e incredulidade pela magia que tinha acabado de acontecer. Sim, a sensação foi de magia, pois como vinha de uma cesariana anterior e rotulada como uma muito provável cesariana, o que tinha acabado de acontecer não podia ser outra coisa que não magia.

Choramos, os dois, em uníssono, por este momento único, eterno, empoderador.

Senti rapidamente uma energia imensa, era capaz de sair da piscina imediatamente e ir mostrar ao Mundo a nossa bebé Elisa. E sentia muita fome também.

A saída da placenta foi calma, respeitada enquanto dava de mamar à Elisa, e a admirava sem pressa enquanto todos preparavam os passos seguintes. O Sebastian cortou o cordão umbilical e guardamos a nossa placenta para no dia seguinte a enterrar no nosso jardim. A Elisa fez contacto pele a pele com o Sebastian. Que momento lindo vê-los juntos.

A revisão do períneo pela Sónia e Ana foi tranquila, com a Elisa na mama, sentia-me tão feliz, mas tão feliz que nunca pensei ser possível sentir-se assim depois de parir um filho. Tinhamos um sorriso rasgado, permanente, uma voz calma e afirmativa, e uma energia notória.

O pós parto decorreu sem intercorrências, a amamentação fez-se sem problemas e as dúvidas que tinha foram esclarecidas pela Sónia nas suas consultas de pós parto e pelo WhatsApp.

Esta gravidez, parto e pós parto foram muito especiais. Após o parto da Elisa senti-me empoderada, senti que conseguia parir um filho, senti-me muito apaixonada pela nossa bebé e ainda mais pelo Sebastian. Se antes o amava agora amo-o mais. Senti poucos dias após um desejo sexual imenso, e achava isto ser impossível sentir-se para quem tinha acabado de parido um filho. Queria muito conetar-me novamente com o Sebastian, fazer amor com ele como sempre tão bem fizemos, e sabiamos e gostavamos de fazer. Queria contar a todo o mundo a nossa história de parto e assim fiz, sempre que ia ao supermercado, à padaria, ao cabeleireiro, ao centro de saúde, ou até ao hospital para levar a imunoglobulina, ou mesmo sempre que cruzava algum conhecido na rua, tod@s (os que eu ´sentia´ que queriam) ouviam a nossa história de parto da Elisa. Alguns diziam ´tiveste sorte, e se alguma coisa corria mal?´, outros eram os curiosos e faziam perguntas mas eu sentia que tod@s ficavam maravilhados e tod@s percebiam a luz que vinha de mim.

Parto é poder. E agora acredito que qualquer mulher pode, muito provavelmente, parir o seu bebé na intimidade do seu lar, rodeada por quem mais gosta e passar a ser uma nova Mulher.

Relato feito no voo da Brussels airlines SN 0379 Bruxelas Yaoundé, com a Elisa a dormir no berço, no dia 11 de Outubro de 2022.

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